Dia 20/12/2012, saímos às 05h30 da manhã do hostel em Praga, passamos no hotel que estávamos hospedados antes de ir para Krumlov pois deixamos as malas por lá e seguimos para a rodoviária para embarcar rumo à Bratislava.
Saímos às 07h15 de Praga e chegamos da capital eslovaca às 11h30. A cidade é bem confusa, tanto que não conseguimos pegar um ônibus da rodoviária para o hostel e a cidade é a única que visitamos que não tem metro! Aliás, a Bratislava foi o único lugar que visitamos que nos surpreendeu negativamente. Na verdade, nós não esperávamos tanto assim da cidade, mas colocamos no roteiro por ficar próximo à Praga, Budapeste e Viena e achamos que seria interessante conhecer um outro país. E foi! Não foi das melhores experiências da viagem, mas foi divertido! Dizem que a Bratislava é muito boa para quem curte a noite, mas como nós quase não participamos da vida noturna em nossas viagens, não faria muita diferença nesse aspecto. De todo modo, para a capital de um país que há pouco tempo era parte da União Soviética, até que a cidade é razoável: tem seu charme, é limpa e eles tem se esforçado bastante para atrair o turismo para lá.
As vantagens de visitar a Bratislava foram a não dependência de transporte público, porque a cidade é pequena e deu para fazer tudo à pé e economizar um pouco e também, pois o preço, no geral, de comida e atrações é baixo, assim como na maior parte do mais ao leste europeu.
Bem, como não deu para pegar o ônibus, pegamos um táxi e pagamos 15 euros para andar 15m. Fique esperto: taxista é igual em todo lugar do mundo, se ele puder te enrolar, vai fazê-lo!
Chegamos no Patio Hostel, fizemos o check-in, nos acomodamos, descansamos um pouco, tomamos um belo banho e fomos desbravar a cidade. Antes de chegar ao centro, uma parada no McDonalds para comer um lanchinho, pois já era perto de 14h, estávamos com fome, não poderíamos perder muito tempo.
Chegamos na Hlavné námestie (Praça das Armas), que fica próxima de praticamente todos os pontos turísticos. Compramos um guia da cidade por 8 euros, pois não tinha conseguido muitas informações de lá nas minhas pesquisas pré-viagem, e ele foi muito útil. Na praça havia uma feirinha, dessas feiras de natal que eles adoram fazer em todo lugar do leste europeu.
Algo que me chamou a atenção, foi que uma das estátuas que a prefeitura colocou para ser um atrativo para os turistas, nós não encontrávamos de jeito nenhum e fomos descobrir depois de um tempo que estava atrás das barracas da feirinha, na zona onde eles jogam o lixo (foto ao lado)!!!
Algo que me chamou a atenção, foi que uma das estátuas que a prefeitura colocou para ser um atrativo para os turistas, nós não encontrávamos de jeito nenhum e fomos descobrir depois de um tempo que estava atrás das barracas da feirinha, na zona onde eles jogam o lixo (foto ao lado)!!!
É, a Bratislava ainda tem que aprender muito sobre turismo. Mas as outras estátuas de bronze são bem legais. A mais famosa é o Cumil, o operário que sai de dentro de um bueiro e bem acima dele há uma placa que diz: 'man at work' (homem trabalhando). Há uma outra bem legal (ao todo são cinco) de Schöne Nazi, que segundo a lenda, teria vivido na cidade no início do século 20. Era doente mental e se vestia sempre com trajes velhos, porém elegantes, saudando os transeuntes com seu chapéu, pose na qual foi imortalizado na estátua.
Cumil |
Schöne Nazi |
Paparazzi |
Na praça há vários prédios importantes tanto no tocante à sua história quanto na arquitetura e passamos um tempo admirando-os e obtendo informações sobre cada um deles no guia. A Fonte de Maximiliano, as Lanternas a Gás (que foram as primeiras públicas da Bratislava), a Casa Verde que funcionou por muito tempo como um tribunal, o Palácio Kutscherfeld que funciona hoje como embaixada francesa e outros detalhes, tornam a Praça das Armas bem interessante.
A bala da canhão incrustada na parede da torre |
Junto à praça, está a Antiga Prefeitura da Bratislava. Um edifício curioso, composto por vários outros edifícios que foram anexados à ele ao longo do tempo. Na Torre do Relógio, há uma bala de canhão atirada pelo exército da Napoleão em 1809 desde o Rio Danúbio. Dentro do prédio visitamos o Museu de História da Cidade, que reúne muitos artigos da história da Bratislava: religiosos, objetos do dia-a-dia, vestimentas, livros, armas, brasões, enfim... Subimos também torre que dá uma vista legal da Praça das Armas.
A fachada do palácio! |
Ao descer, andamos um pouco pelo centro, nos deparamos com a estátua do Paparazzi, uma daquelas de bronze espalhadas pela cidade, e chegamos ao Primaciálny palác (Palácio dos Primatas). O palácio tem uma fachada bastante imponente, foi construído entre 1777 e 1781, quando a Bratislava era a capital do Império Húngaro. No pátio está a interessante Fonte de São Jorge, com uma estátua dele matando o Dragão, muito comum de ser encontrada em toda a Europa.
Continuamos nossa caminhada e chegamos à Michalská brána (Porta de Miguel). O sistema de fortificação da cidade foi construído no século XIII e haviam 3 portas na cidade. Uma outra foi acrescida no século XV. Delas, a Porta de Miguel foi a única que restou. Dentro dela há o Museu das Armas que nós não visitamos, mas a porta em si é bem interessante. Bem no meio dela, há um Rosa dos Ventos que mostra a distância para 29 cidades do mundo todo (não tem nenhuma brasileira!). Bem atrás está a Casa Estreita, com apenas 1,3m de largura o que a torna, segunda alguns, a casa mais estreita da Europa. Há também uma ponte bem charmosa que liga essa antiga entrada da cidade à outra parte. Na pequena ponte, há algumas estátuas e esculturas.
Trdelník |
Já era quase 23h, então voltamos ao hostel e fomos descansar para o dia seguinte poder desbravar a capital eslovaca, com a sensação de que, tudo bem, a Bratislava não é realmente o melhor lugar do mundo para visitar, mas também não é a porcaria que eu pensei logo que cheguei na rodoviária. Se estiver lá por perto, visite-a!!!
Fonte de São Jorge |
Casa estreita |
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