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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Mais um (sensacional) dia em Paris...

Dia 24/07/2015. Paris foi a única cidade que nós dormimos mais de uma noite. Afinal, é Paris. Confesso que o desejo de voltar para a capital francesa não era meu e sim da Luciane, mas foi uma das melhores coisas que fizemos. Visitar Paris sem ter a "obrigação" de conhecer os principais pontos, já que na Lua-de-Mel passamos 6 dias por lá, foi ótimo.

Sem pressa, saímos do hotel, pegamos o metro e fomos a região da Bastilha. Tiramos uma fotos na Praça, da coluna e a Ópera Bastille. Caminhamos até o bairro Marais. A ideia era realmente caminhar um pouco pelas ruas desse bairro, que é considerado um dos mais charmosos de Paris. Paramos um pouco na Place des Vosges, a mais antiga praça planejada da cidade. Charmosa, simpática, rodeada de prédios quase idênticos e com árvores e bancos para se proteger do calor absurdo que fazia naquela manhã. 

Estávamos com fome, paramos numa dessas mercearias bem típicas de Paris. Aquelas com bancas de belas frutas na calçada, lojinha pequena e de tudo um pouco nas prateleiras. Compramos pão, uns frios, pêssegos, suco e iogurte. Sentamos no banquinho da praça e fizemos o nosso modesto lanchinho. Simples e saboroso!

Devidamente alimentados, fomos visitar o Musée Carnavalet. Museu dedicado à história de Paris e seus habitantes. Há mostras com maquetes e vídeos sobre a evolução da cidade. Muito interessante para conhecer um pouco mais de Paris. Aliás, visitar o museu foi indicação da nossa tia Ana, que ama a capital francesa e passou um bom tempo lá em uma de suas viagens. No último andar do museu, há também uma exposição super interessante sobre a Revolução Francesa, com objetos da época, maquetes e depoimentos de historiadores, muito interessante!

Depois do Carnavalet, fomos visitar o Musée Rodin. No caminho passamos pelo Hôtel des Invalides, que é uma belíssima construção encomendada por Luís XIV, em 1670, para dar abrigo aos inválidos dos seus exércitos. O Museu Rodin fica bem ao lado. Os jardins são muito agradáveis e com várias esculturas super interessantes do mestre francês.

Como o museu fica bem ao lado do Hôtel des Invalides e nós chegamos pela parte de traz, ao sair passamos também pela frente do hotel para tirar umas fotos.

Caminhamos até o Campo de Marte. Havia uma orquestra de jovens tocando no coreto de uma praça. Começou a chover. Paramos embaixo da árvore para ouvir um pouco. Depois seguimos. A chuva apertou. Paramos num banquinho coberto para esperar a chuva passar. Dormimos enquanto ouvíamos um casal com um acordeón e uma flauta transversal tocando músicas francesas super agradáveis. A moça também cantava. Adoramos!

Café Constant
Depois de um tempo cochilando no banco, a chuva passou. Joguei uma moeda no chapéu do casal, ouvimos um pouco mais e decidimos almoçar. Procurei no guia restaurantes indicados e que fossem próximos da Torre Eiffel, afinal estávamos bem na frente dela esperando que o sol saísse para fotografar um pouco. O guia indicava o Café Constant, do premiado chef Christian Constant. Resolvemos conhecer. Gostei, mas como quase tudo em Paris, o custo/benefício foi péssimo. Comemos bem, mas nada espetacular pelos 100€ que gastamos. Valeu pela experiência, mas ela poderia ter sido um pouco mais barata. Faz parte daqueles "probleminhas" gastronômicos da capital francesa.

Saindo do restaurante, não é que o sol havia dado as caras? Tiramos todas as fotos que tentamos tirar antes do almoço, mas que não deu por conta do clima cinzento.


Carrossel
Caminhando um pouco mais, passamos por baixo da Torre Eiffel e a Lu resolver passear no carrossel que fica bem embaixo dela. Só dava as crianças e ela. Se bem que pelo tamanho era quase imperceptível! rsrsrs

Da outra vez nós não havíamos feito o tradicional cruzeiro pelo Rio Sena. Eram 20h30 e ainda estava claro. Resolvemos comprar porque o passeio é agradável e poderíamos pegar o pôr-do-sol. Foi exatamente o que aconteceu. O barco saiu por volta das 21h e quando voltou já era pouco mais de 22h e estava escuro. Outra vez demos a sorte de pegar a Torre Eiffel de dia e à noite quando fica iluminada. Alías, a cidade toda fica muito bonita à noite!

Algumas fotos depois, caminhamos para o metro voltando ao hotel. Mas antes, um parada para o lanche. Um belíssimo sanduíche de linguiça naquelas barraquinhas de rua (adoro!). Depois foi só pegar o metro e chegar no hotel para descansarmos e nos preparamos para seguir viagem no dia seguinte até Dijon.

"Jantar"
Como falei no início, o desejo de voltar para Paris não era meu e sim da Luciane, mas foi uma das decisões mais acertadas da viagem. Só reforçou o sentimento de como eu gosto daquela cidade - até mais que ela, eu acho - e que um dia farei uma viagem de 15 dias só para curtir, sem pressa nenhuma, a Cidade Luz.


Invalides

Invalides

Museu Rodin

Museu Rodin

Invalides
Não precisa de legenda, né?


Essa também não... kkk



sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Lille e Paris...

Vitrine da Pâtisserie Méert - Lille
Dia 23/07/2015, saímos de Bruges pela manhã rumo à Lille. Uma pequena confusão na saída da cidade - porque a porcaria do mapa no GPS não funcionou - parei umas 3x para perguntar, até que conseguimos pegar a estrada. 

Não iríamos pernoitar em Lille, a ideia era passar a manhã e depois ir para Paris. Então chegamos, estacionamos o carro e fomos seguir o roteiro programado. Passeamos pelo Centro Histórico. Na Praça Central estão os belos edifícios da Vieille Bourse (Antiga Bolsa de Valores), Opéra de LilleChambre de Commerce (Câmara de Comércio e Indústria). Após isso caminhamos para a Vieux-Lille (Velha Lille), um bairro charmoso, rico em construções anteriores ao séc. XIX, ruas de paralelepípedos e alguns vestígios dos canais que percorriam a cidade em séculos passados.

Depois de uma visita rápida pela Catedral, hora de parar para um lanchinho. A ideia era comer alguma coisa salgada, mas no fim fomos na Pâtisserie Méert, casa de doces mais antiga de Lille. Lugar tradicional e simpático. Eu pedi um doce super tradicional (não lembro o nome) e foi meio decepcionante quando veio um "sanduíche de bolacha". Eram duas fatias de uma bolacha tipo waffle e um recheio doce no meio (bem doce por sinal!). Não era ruim, longe disso, mas nada fantástico! A torta mil folhas que a Luciane pediu estava bem melhor. Além disso tomamos um chá que o garçom indicou. Boa experiência, valeu à pena!

Bouillon Chartier - Paris
Depois do café, rumamos para Paris. Chegamos na capital francesa por volta das 17h. Nos acomodamos no Hotel Campanile Paris 19 - La Villette. Gostei do hotel, apesar de um pouco afastado do centro, isso é uma preocupação praticamente nula em Paris, visto que se você vacilar, tropeça e cai dentro de uma estação de metrô, aí tudo fica fácil!

Já estava na hora de almoçar, então fomos num restaurante indicado pela nossa amiga Tícia, o Bouillon Chartier. Boa comida e com bom custo/benefício, visto que comer bem em Paris pagando pouco é sempre um desafio tremendo. Valeu Tí!

Jardins de Luxemburgo
Queríamos chegar até os Jardins de Luxemburgo, pois não havíamos visitado na outra passagem por Paris. Resolvemos ir caminhando. Havia me esquecido de como sempre um prazer imenso caminhar por Paris, eu adoro aquela cidade. Levamos quase 1h para chegar, mas foi tão agradável que passou muito rápido. O problema foi só que o guia dizia que os jardins fechavam às 22h no verão, mas na verdade fechavam às 21h. Então só pudemos ficar 15m por lá. Foi divertido mesmo assim!

Saindo dos jardins, a ideia era passear um pouco mais, mas estávamos cansado e resolvemos voltar ao hotel para descansar e aproveitar o dia seguinte na capital francesa.

Lille


Pâtisserie Méert - Lille

Lille

Bouillon Chartier - Paris

Luciane comendo escargot, ela curtiu! 

Jardins de Luxemburgo - Paris

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Kinderdijk e Bruges...

Kinderdijk
Dia 22/07/2015, saímos de Amsterdã por volta das 08h. A ideia era ir direto para Bruges (Bélgica), mas a Luciane não ficou satisfeita com os moinhos de Zaanse Schans e resolvemos passar em Kinderdijk. É um local que concentra 19 moinhos de vento, que não estão mais em operação, mas oferece aos visitantes aquela paisagem típica que vem à mente quando se pensa em interior da Holanda.

Era para ser uma viagem rápida, se o GPS não tivesse ferrado com a gente. Acabamos levando umas 2h45 para chegar, quando na verdade era para ter sido apenas 1h45. Faz parte! Nesse ponto ainda não tínhamos plena certeza se o GPS iria funcionar 100%, mas nos viramos.

O lugar é super simpático e, se você quer ver moinhos, vale à pena visitar. É uma bela caminhada para percorrer todos os moinhos, mas o ambiente é agradável, principalmente porque era verão e o clima estava muito agradável (não faz muito calor na Holanda).

Ficamos cerca de 1h30 no local, caminhamos, tiramos várias fotos e seguimos para Bruges. Depois de 2h30 de viagem, chegamos. 

Bruges é uma cidade cara no que diz respeito a hospedagem. Pesquisei bastante e decidimos pelo St Christopher's Inn-Bauhaus Hostel - único hostel dessa viagem. Bem localizado, dentro da cidade amuralhada, estacionei o carro quase em frente para descarregar as malas, mas depois tive que sair da muralha para deixar o carro. Nada muito distante, mas pelo menos era grátis estacionar ao longo do rio que cerceia as muralhas.

Bruges é uma cidade pequena e encantadora. Caminhamos até a Grote Market (praça principal), onde também está o Belfort, que é um campanário com 366 degraus. Não subimos porque estava fechado. A praça estava lotada. Aproveitamos para comer as famosas batatas-fritas, é uma tradição belga. Aliás, foi engraçado porque estávamos na fila esperando as batatas e uma mulher chegou e pediu "French Fries". O cara disse: "French Fries você vai pedir lá em Paris, aqui é Belgium Fries!" Imagino quantas vezes ele deve ouvir isso num mesmo dia.! rsrsrs

Batatas-fritas em Bruges
Essa barraca em frente ao Belfort é tradicional, muitos blogs que li recomendam comer lá. É bom, mas eu não achei nada espetacular. Talvez pelo fato de não ser um fã incondicional da batata-frita como muitas pessoas são.

Depois das Belgium Fries, um passeio pelo centro histórico, igrejas, praças, a cidade em si. O "grande barato" dessas pequenas cidades europeias é passear meio sem rumo, ou pegar um folheto no escritório de turismo e seguir algum roteiro indicado. Isso costuma ser muito agradável. A não ser que você esteja em Amsterdã, porque o "grande barato" pode ser diferente, mas enfim...

Estávamos na Bélgica, o país da cerveja. Os belgas tem tantos tipos de cerveja que dizem que você pode passar um ano por lá bebendo todos os dias, sem repetir um cerveja sequer, não pela marca, mas pelo tipo! Paramos numa loja de cervejas (aliás há muitas por lá) e aproveitamos para tomar uma.

Cervejas em Bruges
Já era por volta das 18h. Voltamos ao hostel para um banho, descansar um pouco e pesquisar um local para jantar. Pelas indicações achei um restaurante bem interessante, fomos. Chegamos lá e estava fechado. Os caras estavam de férias também. 

É interessante essa "despreocupação" de muitos europeus. A cidade lotada de turistas e um restaurante bem conceituado de portas fechadas. Eles saem de férias mesmo, não pensam como nós que aquele momento poderia ter um faturamento alto. É cultural, tem seus prós e contras. Quando viajamos notamos essas questões e isso é realmente interessante, porque te leva à refletir sobre as suas próprias convicções, mesmo que depois conclua que prefere de outro modo. Pensar faz bem! Essa troca faz bem!

No fim das contas numa praça bem perto do restaurante que estava fechado estava tocando uma banda cover do The Police, muita boa por sinal. E lá também tinha um Kebab. Já comentei sobre kebab em outro post aqui no blog. Eles são saborosos e baratos, uma ótima opção de refeição rápida e econômica. Assim terminou nosso dia em Burges: comendo Kebab e curtindo um som!
Kinderdijk

Kinderdijk

Kinderdijk


Kinderdijk


Bruges - Grote Markt

Bruges

Bruges

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Zaanse Schans, Haarlem e Amsterdã...

No dia 18/07/2015 saímos de São Paulo rumo à Brasília. Ué, mas é não era uma Eurotrip? É, mas quem paga R$250,00 na passagem aéra não pode reclamar que voo sairia de Brasilia no dia 20/07 e nem que faria escala em São Paulo! rsrsrs

Aproveitamos para passar um final de semana super agradável na capital federal, na companhia de um casal amigo que conhecemos num cruzeiro que fizemos na Colômbia. Luíza e Fonseca foram super atenciosos, nos apresentaram a capital, nos receberam em sua casa e nos fizeram ótima companhia no sábado (18), já que coincidentemente eles viajariam para a Europa no domingo (19).

Eu já havia ido para Brasília à trabalho, mas não conhecia nada da cidade. Confesso que gostei bastante. Nada espetacular, mas bem interessante, com muito mais o que fazer do que eu esperava.

Tá, mas Brasília não é o foco, eu sei. Bem, na segunda-feira (20) por volta das 13h embarcamos de volta à São Paulo, aguardamos no aeroporto de Guarulhos e às 19h15 embarcamos para Amsterdã. Chegamos na capital holandesa já na terça-feira (21) às 12h.

Pegamos o carro, um citröen C1 (aqui no Brasil começa no C3, mas europeu adora carro pequeno, eu também!), acomodamos nossas malas - que quase não couberam no porta malas - e fomos rumo à Zaandam, onde era o hotel que ficaríamos aquele noite. Ficamos no Ibis. Aliás, eu gosto dessa rede. Costuma ter um bom custo/benefício, mas é fundamental pesquisar. Nessa viagem nos hospedamos várias vezes no Ibis.

Depois de acomodados, partimos para Zaanse Schans. É uma cidadezinha super simpática, mas um tanto artificial, porque foi montada justamente para recordar a Holanda de outros tempos. Eles juntaram vários prédios e moinhos que estavam abandonados, reformaram e criaram esse pequeno e encantador vilarejo.

Pagamos cerca de 9€ pelo estacionamento e já começamos à entender o quanto seria caro estacionar na Europa. Cerca de 2h foram suficientes para percorrer o vilarejo, ver os moinhos e os pequenos museus de queijos e tamancos. Foi simpático e divertido!

Eu só havia programados Zaanse Schans para a tarde da terça-feira (21), mas eram 16h e verão. Só para lembrar: no verão do hemisfério norte o sol de põe tarde e os locais de turismo não fecham cedo. Resolvemos visitar a cidade de Haarlem. Cidade pequena, afinal nós estamos na Holanda, mas bem simpática. Fica à cerca de 18km de Amsterdã e 30km de Zaanse Schans, ou seja, foi rápido chegar lá. Sem querer acabei estacionando o carro praticamente em frente à Jopen, uma cervejaria enorme. Calor, aproveitamos para tomar uma.

Pouco tempo em Haarlem, cerca de 2h para um passeio pelo centro e uma volta pelos canais, um passeio agradável. Queríamos voltar para Amsterdã onde estivemos há 4 anos na lua-de-mel, então fomos para lá. 

Eu adoro Amsterdã! Capital com cara de interior, fácil se locomover, agradável, pessoas simpáticas, enfim. Passamos mais 2h passeando por lá.

Já era 21h30 (ainda estava começando à escurecer), mas estava na hora de voltar para Zaandam e descansar para o dia seguinte. 

Ah, já ia me esquecendo: eu baixei o mapa da Europa toda para o GPS, mas era de bicicleta. Num primeiro achei que era configuração do GPS, mas era do mapa mesmo. Ele nos ajudou dentro das cidades, mas nos colocou em algumas enrascadas. Logo que percebemos a besteira, comprei um mapa gigantesco da Europa e fomos nos guiando por ele. Deu certo, mas com boas histórias para contar! rsrsrs

Zaanse Schans

Zaanse Schans

Zaanse Schans


Haarlem - Jopen

Haarlem

Amsterdã

Amsterdã

EUROTRIP 2015 - Nossa primeira viagem "sem destino"...

Não estava nos nossos planos retornar à Europa em 2015, mas depois de conseguir comprar a passagem por R$250,00 ida e volta num erro da KLM, não teve outro jeito!

O problema é que essa foi a primeira vez que compramos uma passagem sem um destino definido. Das outras vezes tínhamos muito claro para onde queríamos ir, as cidades, os lugares à conhecer, etc. Dessa vez não fazíamos a menor ideia.

Com quase sete meses até embarcarmos para Amsterdã, iniciamos essa empreitada. Eu particularmente gosto muito dessa etapa, tanto quanto da viagem em si. Para mim a viagem começa quando decidimos viajar e iniciamos as pesquisas, as leituras de guias e blogs, as conversas e trocas de informações com viajantes, enfim, isso pra mim já é a viajar. Nesse ponto posso dizer que passamos o ano todo viajando, o que é ótimo!

Num primeiro momento pensamos em ir para o Leste Europeu, mas bem ao leste mesmo: Letônia, Estônia, Lituânia e Rússia. Ou então um roteiro pelos bálcãs em países como: Sérvia, Montenegro, Romênia, Bulgária, entre outros. Compramos o guia da Lonely Planet sobre o Leste Europeu e depois de ler bastante concluímos que não seria a viagem ideal, porque esses países, apesar de ter lugares incríveis, esses são muito dispersos, ou seja, teríamos de percorrer muitas distâncias para ver coisas legais. Além do que, comparado com a Europa Ocidental, a infraestrutura não é das melhores, apesar de ser totalmente aceitável.

Pensamos então em conhecer alguns países da Europa Ocidental de carro e pegar um voo para Tunísia. Destino que está em nossos planos de viagem e seria totalmente viável. Acabamos demorando para comprar a passagem por falta de algumas definições e o preço ficou muito alto. Descartamos a Tunísia.

Partimos então para uma outra ideia: fazer tudo carro! E depois de muitas outras pesquisas, decidimos conhecer a Croácia. Por que? Normalmente não vamos para a Europa no verão, porque é alta temporada, é mais caro e cheio. Como nesse caso nós já tínhamos comprado a passagem e não poderíamos trocar a data, conhecer um dos principais balneários europeus da atualidade e aproveitar o verão parecia uma decisão sensata.

Legal conhecer a Croácia. Legal viajar de carro pela Europa. Muito legal ter conseguido uma passagem tão barata para Amsterdã. Só que aí vinha o problema: a distância entre Amsterdã e Dubrovnik é de quase 2.000km! 

O desafio: como montar um roteiro de carro que fosse interessante, não cansativo e viável entre essas cidades? Com o agravante de ter de pegar e devolver o carro em Amsterdã, porque devolver em outra cidade ficaria financeiramente inviável.

O primeiro roteiro que montamos passaria pela Holanda, Bélgica, França, Alemanha, Áustria, Eslovênia e Croácia. Daí pegaríamos uma balsa até a Itália e cruzaríamos ela de Sul até o Norte, passando pela Suíça e Alemanha para voltar para a Holanda.

Mais pesquisas, mais mudanças. A Itália é o país mais visitado da Europa no verão, além de ser muito quente. Descartamos a Itália. Mas e agora? Voltar por onde?

A primeira ideia foi sair de Dubrovnik, passar pela Bósnia, até chegar na Eslovênia e depois Áustria. O problema é que não conseguimos encontrar uma locadora em que o seguro cobrisse a Bósnia e outros país do Leste Europeu. Então a decisão foi subir pela Croácia mesmo e adaptar o roteiro para não repetir cidades.

Pronto! Terminei o roteiro. Comecei a reservar hospedagens e tudo mais. Faltando pouco menos de um mês para a viagem, a Luciane disse que gostaria de conhecer o sul da França para ver os campos de lavanda, visto que estaríamos por lá exatamente na época. Pesquisei um pouco, vi que daria, mas que teria que mudar quase uma semana de roteiro. Topei, mudei, cancelei umas reservas, ajustei o que era preciso e pronto!

Quanto faltava uma semana para o embarque, tudo estava pronto: roteiro, previsão orçamentária (que variou bastante porque o dólar/euro ferraram a nossa vida. Faz parte!), atrações principais nos lugares que passaríamos, entre outras coisas. Fora é claro todo o esquema necessário para o que ficaria aqui: casa, contas, os cachorros, enfim. 

Ao todo seriam 40 cidades e 9 países em 24 dias. Está bom para uma viagem que inicialmente era "sem destino", né? Agora era só esperar para vivenciá-la da melhor maneira possível!