Pages

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dicas: Turismo Week...


Hoje quero falar da Turismo Week. 

Viajar fora da alta temporada pode ser um ótimo negócio, principalmente para quem não quer se dar ao trabalho de programar toda a viagem, mas deixar isso nas mãos de uma agência. Vale ressaltar que nem sempre é vantajoso viajar comprando um pacote turístico. Abaixo relaciono as principais vantagens e desvantagens:

Vantagens:

   - Comodidade de não precisar se preocupar com praticamente nada, pois normalmente está quase tudo incluído;
   - Disponibilidade de um guia que poderá lhe auxiliar e orientar quais os melhores lugares para conhecer;
   - O Transfer do Aeroporto ao Hotel que normalmente ajudar demais;
   - Opções de passeios que a agência normalmente já tem à disposição;
   - Normalmente você pode parcelar tudo em várias parcelas e não pesa no bolso.

Desvantagens:

   - O preço nem sempre é atraente, mesmo parcelado;
   - Pouca flexibilidade com relação aos passeios, pois você fica meio que preso à programação da agência;
   - Não tem muita opção de escolher onde economizar. Normalmente você vai ter que pegar um voo já definido e ficar em um hotel também escolhido pela agência. Isso nem sempre é o mais barato.
   - Em época de alta temporada, desista! Os pacotes são muito caros.

Bem, independente das desvantagens, nós estamos em época de baixa temporada no hemisfério sul e isso ajuda muito quem quer viajar, principalmente com agências. Dos dias 24 à 30 de setembro está acontecendo a Turismo Week, que oferece pacotes de agora até o início de dezembro com ótimos preços.

Se você pretende viajar, não pode perder! Mesmo que você não está programando uma viagem, não custa consultar né? Vai que tem uma ótima promoção que cabe no seu bolso e agenda?


Se precisar de qualquer ajuda, indicação auxílio, saber se o pacote vale à pena, etc.. Nos contato via Facebook: http://www.facebook.com/matheus.mullerenokida ou http://www.facebook.com/enokidamuller


Viaje, vale à pena!!!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Paris: comendo na capital francesa...

Quando se visita a Europa, principalmente a capital da França, há que se preocupar com o que comer. Porque? Paris não está na lista das cidades mais baratas para comer no continente europeu. Porém, com um pouco de criatividade e abrindo mão de apreciar a culinária local em mais de uma ou duas oportunidades, você consegue se alimentar bem, gastando pouco.

O fato é que você precisa apreciar, nem que seja uma única vez, a culinária francesa. Afinal, ela está tão entranhada na cultura do país quanto qualquer outra coisa que você possa conhecer na cidade luz.

É muito comum os turistas pararem num restaurante badalado e gastar uma fortuna para apreciar um belo jantar francês. Se você tiver orçamento para isso, ótimo! Mas há boas opções em locais que não são tão turísticos. A contrapartida é que você precisa tomar muito cuidado para não ir à outro extremo e comer num restaurante fuleiro.

Uma dica importante para economizar, além de evitar os locais super turísticos perto dos principais pontos, é optar por apreciar a culinária francesa na hora do almoço. A maioria esmagadora dos restaurantes de Paris tem sua “formule du jour”, um menu simplificado com dois pratos e por vezes uma taça de vinho. É possível para gastar menos de 20 euros por pessoa. Porém, procure evitar lugares que anunciam os pratos turísticos (“touristique”).

Em Paris você deverá comer algum dia o famoso crepe. O site Conexão Paris indica a Breizh Café – La Crêpe Autrement citando-a como a melhor creperie de Paris. Confira em http://www.conexaoparis.com.br/2011/01/17/a-melhor-creperie-de-paris/

Independente de ser ou não numa creperie, você pode comer crepes em (quase!) qualquer barraquinha na rua que será bom. Eu comi numa barraca ao lado na Catedral de Notre-Dame enquanto aguardava na fila para subir as escadarias. O dono era casado com uma brasileira, super simpático, conversamos um pouco. O crepe estava ótimo!

Muito comum na França e que pode ser uma ótima opção, são as brasseries. É um um tipo de restaurante com um ambiente descontraído e requintado, que serve pratos simples e outras refeições, normalmente o mesmo cardápio todas as semanas. Você acha milhares delas espalhadas em Paris e pode escolher pelo preço, localidade, cardápio e aparência. Aqui vale também a dica de tomar bastante cuidado com o local: próximo à pontos turísticos sempre será mais caro! Na média você deverá gastar entre 15 e 20 euros.

Quero lembrar que uma arte do ser humano é se adaptar às situações. Então tenha certeza disso: você vai achar um jeito ótimo de adaptar o seu paladar e orçamento às opções que qualquer local oferece e Paris não é diferente.

À Bientôt...

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Ilhas Gregas: Poros, Hydra e Égina...

Hydra
Para o nosso terceiro dia na Grécia, havíamos comprado um cruzeiro para conhecer três ilhas gregas: Poros, Hydra e Égina. Poderíamos ter escolhido destinos mais badalados como Miconos, mas era mais longe, mais caro e só daria para conhecer uma ilha. Essas três que conhecemos eram bem mais próximas da costa.

Acordamos bem cedo e isso quase foi um problema, pois atrasei para acordar e achei que havia perdido o ônibus, mas graças à Deus ele ainda não havia passado. Pegamos o ônibus por volta das 06h e chegamos ao Porto Pireu umas 07h. Entramos no barco e estava frio, bem frio com o vento que a embarcação fazia e eu fui sem blusa. Sofri um pouco, mas deu tudo certo. A Luciane, só para variar, dormiu durante a viagem que levou cerca de 2h até chegarmos à Poros. 

Parece não parece?
As ilhas gregas tem suas peculiaridades: são bem pequenas, com casinhas miúdas azuis e brancas (cores da bandeira) e cheia de vielas que ao andar por elas você se sente praticamente em casa. Andamos pelas ruazinhas, visitamos as barraquinhas e compramos algumas lembranças. Ficamos 1h30 em Poros e voltamos ao barco. Enquanto íamos à Hydra, encontramos o Leslie Nielsen no barco. Tá bom, não era ela, mas o tiozão era idêntico ao ator (foto ao lado).

Chegamos em Hydra uns 45m depois de ter saída de Poros. Lá há museu que expõe algumas embarcações e instrumentos de guerra. Achei Hydra mais bonita que Poros, mais ajeitadinha, parece que você está em outro mundo, bem diferente. O inacreditável é a cor do mar: um azul-esverdeado raro, nunca tinha visto nada naquela cor, lindo!

Depois de 01h30 saímos destino Égina. Durante essa viagem, que levou quase 2h, encontramos um padre que estava com um grupo de católicos. Conversando com ele, me explicou que eles foram à Jerusalém visitar a Terra Santa, passaram pela Turquia e agora estavam passeando pela Grécia. Até aí tudo bem, mas ele utilizou uma palavra que "definia" bem a viagem deles: estavam em peregrinação! Achei engraçado porque essa palavra nos remete à ideia de uma ida ao lugar sagrado para uma religião. Eles até haviam ido à Terra Santa, mas curtir um cruzeiro pelas ilhas gregas não me parece ser parte de uma peregrinação! kkkk

Chegamos à Égina, passeamos um pouco, entramos em uma Igreja Católica Ortodoxa, que é muito diferente das Igrejas Católicas Romanas no tocante à sua arquitetura e principalmente pela questão das imagens do período da iconoclastia, ou seja, a não veneração de imagens de santos por considerarem idolatria. Depois a Igreja Ortodoxa voltou à adotar a veneração dos ídolos, mas muitas igrejas na Grécia mantém apenas imagens de Jesus Cristo. Era o caso da que entramos.

Em Égina há também o Templo de Afaia, um dos templos dóricos mais bem preservados da Grécia, foi construído por volta de 490 a.C.. Só que nós não o visitamos! rsrsrs Tinha que pegar um ônibus para ir até lá, nós nos confundimos, perdemos o ônibus e ficamos com preguiça! É, nem sempre dá para visitar tudo...

Mais ou menos 01h30 (padrão!) depois, nós retornamos ao barco para voltar ao Porto Pireu. Chegamos ao hostel umas 18h e começamos à arrumar as malas para nos despedir da Grécia e voltar para Paris.


Fotos de Poros...




Fotos de Hydra...




Fotos de Égina...







terça-feira, 11 de setembro de 2012

Atenas: Ágora Antiga...

Ruínas da Ágora
Para o nosso segundo dia em Atenas restou a visita ao que restou da Ágora Antiga. Só não visitamos no dia anterior porque estava fechada. Em Atenas, os principais pontos turísticos fecham às 15h que é justamente para você não fazer tudo num só dia e depois ir embora.

Bem, um pouco antes da Ágora, logo ao lado da Praça Monastiraki, há a Hadrian's Library (Biblioteca de Adriano), que em boa parte está em ruínas. Era um típico Fórum no modelo arquitetônico romano, com colunas que sustentavam os pátios e uma piscina retangular bem no meio do pátio principal. Durante a época bizantina, três igrejas foram construídas no local, 
a Tetraconch (5 c AD.), a Basílica de Três Naves (7 c AD.) e a Catedral Simples (12 º c AD.), que foi a primeira catedral da cidade, chamada de Megali Panagia.

Depois fomos à Ágora Antiga. O lugar é enorme, funcionava mais ou menos como o Fórum Romano, ou seja, era o centro da vida civil de Atenas na época do império. Há muitas ruínas, o problema é que há muita coisa que é só ruína mesmo, só dá para entender com um livro-guia que explica o que era no local, porque em muitos lugares não tem praticamente nada. Nós compramos o livro e fomos passando por toda a ágora lendo para saber o que era ali.

Nesse passeio aconteceu uma cena inusitada: eu estava cansado de andar e sentei em uma pedra. Passados alguns segundos, veio um segurança e me disse que eu não poderia sentar ali, pois era um monumento histórico. Eu levantei sem problemas, mas fiquei me perguntando:  "Cadê o monumento?". Isso é só para você entender o nível de destruição do local.
Templo de Hefesto

Um dos templos está bem conservado, que é o Templo de Hefesto. Na verdade é o templo grego mais bem conservado do mundo, tem todas as colunas intactas e o teto original está praticamente intocado. A conservação do templo aconteceu principalmente por ter sido convertido em uma igreja cristã no Século VII. Durante os séculos do Império Otomano na Grécia, o templo foi a principal igreja da Igreja Ortodoxa em Atenas.

Dentro da ágora está também a Stoa de Átalo, que foi um presente à cidade de Atenas em gratidão pela educação recebida lá pelos pergamenhos. O edifício foi muito usado até sua destruição pelos hérulos em 267. Na década de 1950 foi completa e fielmente restaurada e transformada no Museu da Antiga Ágora. O Tratado de Admissão de 2003 de dez países europeus à União Européia foi assinado ali em 16 de abril de 2003. O museu é bem legal, com várias estátuas e objetos antigos.

Levamos umas 3h para visitar toda as ágora, ruínas, templo e museu. É um local indispensável para quem vai à Atenas. Depois de sair de lá, resolvemos andar pela cidade. Subimos à região da Acrópole e ficamos andando nas ruazinhas, conhecendo os lugares, o comércio, as pessoas, as casinhas. Encontramos uma igrejinha de estilo ortodoxo, bem diferente do padrão das igrejas que estamos acostumados, muito legal.

Nosso "almojanta" foi o famoso Gyros, o churrasco grego adaptado do turco Donër kebab, com a diferença que o grego leva carne de porco. Na Grégia o Gyros é um prato típico e não tem nada à ver com o que chamamos de "churrasco grego" aqui em São Paulo. À noite voltamos à praça Monastiraki para fotografá-la e também pegar uma visão noturna da Acrópole.

Durante à tarde havíamos comprado um cruzeiro para visitar três ilhas gregas no dia seguinte. Como sairia bem cedo, às 06h da manhã, nós resolvemos dormir cedo para não perder o ônibus que passaria na porta do hostel.




quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Atenas: Acrópole e Templo de Zeus Olímpico...

Chegamos em Atenas às 09h45 da manhã. Pegamos o trem que sai do aeroporto até à estação Monastiraki, perto do Hostel Zeus, onde ficamos. O metro de Atenas é muito bom, um dos legados positivos das Olimpíadas (se bem que a conta à ser paga quebrou o país, mas esse é outro assunto).

Chegamos ao hostel, nos instalamos e resolvemos sair para visitar a Acrópole. Antes paramos num local para tomar um café da manhã, pois havíamos saído bem cedo da Roma e não tínhamos comido nada. Nesse momento a Grécia me surpreendeu negativamente, pois foi o único lugar de onde passamos que eu vi pessoas pedindo na rua. Enquanto tomávamos café, vieram umas crianças tocando uns instrumentos e pedindo dinheiro. Isso mostra a diferença considerável que o país tem para os seus vizinhos de bloco europeu. Fico imaginando agora, que a situação lá está bem pior do que quando fomos.

Tomamos o café, passamos pela Praça Monastiraki e seguimos rumo à Acrópole. Logo de cara passamos por algumas ruínas de templos, mas deixamos para visitar outro dia, o objetivo era subir até a famosa montanha, local estratégico da antiga Atenas.

A vista lá de cima é linda, há uma espécie de mirante onde tiramos várias fotos. Subindo um pouco mais, chega-se aos Propileus, o portal que serve como a entrada para a Acrópole e logo depois o Partenon, antigo templo da deusa grega Atena, construído no século V a.C e uma construção monumental. Ele está em processo de restauração, o que é ótimo, mas prejudicou um poucos as fotos com guindastes de fundo. Independente disso, estar ali, naquele local histórico, berço de nossa civilização e cultura ocidental, é uma sensação que quase não se pode explicar, é fantástico!!!

Um pouco antes dos Propileus, tem-se a vista do Teatro da Acrópole, conservado e palco de alguns espetáculos ainda hoje. 

Na Acrópole também está o Erecteion templo grego construído entre 421 a 406 a.C e consagrado a Atena, Hefesto e Erecteu. O templo está bem conservado, as partes que faltam estão em sua maioria no Museu Britânico, em Londres.

Nossa visita à Acrópole durou cerca de 3h. Descemos e fomos andando pelas ruas que ficam na parte contrária de onde subimos. Por lá está localizado o Museu Arqueológico Nacional de Atenas, onde entramos, vimos alguns livros, mas não quisemos entrar no museu propriamente dito. Hoje me arrependo, deveria ter entrado, pois há inúmeras descobertas arqueológicas de grande valor.

Seguindo nossa andança, chegamos à uma lojinha de souvenirs e para a nossa surpresa, o atendente era brasileiro. Um senhor já com os seus 60 anos e que saiu do Brasil com 17. Ele disse que rodou o mundo e que já estava em Atenas há cerca de 15 anos. Conversamos bastante com ele, compramos algumas coisas, inclusive um belo xadrez feito à mão onde as peças são antigas figuras mitológicas da Grécia Antiga.

Chegamos ao Templo de Zeus Olímpico, mas estava fechado. Conseguimos ver de fora através das grades. O templo está bem arruinado, com apenas algumas poucas colunas que ficaram de pé (foto ao lado).

Do nada, no meio da cidade...
Já era 18h30 e voltamos andando ao centro para comer algo e voltar ao hostel. Curtindo a cidade, passando pelas lojinhas, encontrando esculturas e novidades arquitetônicas à cada esquina. Não há como passar por Atenas sem se impressionar com os detalhes, por isso que uma ótima pedida é: andar e andar bastante pela cidade!