Roma: Piazza di Spagna, Fontana di Trevi, Pizza, Pantheon, Piazza Navona, Ilha Tiberina e Bocca della Verità...

Fontana di Trevi

O quarto e último dia em Roma, ao contrário do terceiro, foi bem agitado. Resolvemos fazer um tour pelas praças e fontes da cidade, o que foi uma decisão acertadíssima. Roma tem inúmeras praças, com fontes e igrejas belíssimas, vale muito à pena tirar um dia só para visitá-las.

Começamos pela Piazza di Spagna, que leva esse nome pois abriga o consulado espanhol. Há uma fonte em forma de barco chamada pelos romanos de La Barcaccia, ou velha banheira, ela fica à beira da escadaria, que por sua vez é toda florida e cheia de turistas. Ao final da escadaria fica a igreja de Trinità dei Monti. Chegamos lá às 11h e ficamos uns 30m apenas, a ideia era não demorar muito. 

Nesse meio tempo veio um vendedor de flores muito, mas muito chato que queria que eu compasse uma flor para dar à Luciane, mas eu não iria comprar de jeito nenhum. Primeiro porque a Luciane não gosta de flores e segundo porque eles cobram "o olho da cara". O cara era tão insistente que tive que ser meio rude com ele (nada que fuja muito da minha característica de pessoa "delicada").

Saindo da Piazza di Spagna caminhamos rumo à famosa Fontana di Trevi. Antes de chegar lá eu imaginava mais ou menos como seria, mas ao chegar tive uma agradável surpresa: a fonte é enorme e linda! Ela é a parede da parte traseira de um antigo prédio, mas é muito grande para uma "simples" fonte, aliás de "simples" não tem nada. Ficamos uns 20m e como já era 12h30 resolvemos almoçar.

Resolvemos comer PIZZA. Afinal, estávamos na terra onde ela havia sido inventada e, apesar de saber que na Itália a pizza não tem nada de mais, precisávamos experimentar. Paramos num restaurante onde tinha uma vitrine com várias pizzas gigantescas já prontas. Você pedia o saber e eles cortavam um pedaço quadrado e esquentavam para comer. Era gostosa, como disse, não é nada de mais, mas era boa e eu comi uns 5 pedaços.

Ficamos um tempo ali no restaurante e depois saímos rumo ao Pantheon. É uma das igrejas mais antigas de Roma, dedicada à vários deuses, pois isso o nome de Pantheon. A arquitetura é bastante interessante, é uma construção oval, com o interior abobadado com uma altura de 43 metros. Nele está o túmulo do grande mestre renascentista Rafael, é uma visita imperdível.

Saindo do Pantheon fomos até à Piazza Navona, uma das principais praças de Roma. Ela tem um formato de um antigo estádio romano, mas passou a ter status de praça quando as construções foram sendo erguidas no lugar onde ficavam as arquibancadas e principalmente, quando o mercado da cidade se mudou para o local (o mercado depois voltou ao Campo de' Fiori e por lá permanece até hoje). A praça abriga a Fontana dei Quattro Fiumi, uma fonte lindíssima com estátuas que representam os quatro principais continentes do mundo cortados por seus principais rios: Rio Nilo, na África; Rio Ganges, na Ásia, Rio da Prata, na América e o Rio Danúbio, na Europa.

Um dos lados da Fontana dei Quattro Fiumi

Na Piazza Navona também está o consulado brasileiro, uma belo prédio, bem imponente. Na praça encontrei uma chinesa que fazia desenhos com o nome das pessoas. Você escrevia o nome num papel e ele inventava as letras com elementos da natureza, muito criativo e muito rápido também. Eu paguei para fazer meu nome, foi só 5 euros.

Logo que saímos da Navona, fomos caminhando pelas margens do Rio Tibre até chegar na Ilha Tiberina, uma ilha em forma de barca que se formou no seio do rio Tibre, na zona em que o rio atravessa Roma, perto do Capitólio. Lá há uma igreja dedicada à São Bartolomeu, construída em 1517.

Bocca della Verità

Continuando nossa caminhada, chegamos à Igreja de Santa Maria in Cosmedin, onde está a Bocca della Verità, que nada mais é do que uma antiga boca de bueiro que carrega uma lenda que a boca se fecharia destruindo a mão de quem declarasse uma mentira. Artifício útil para checar a fidelidade do cônjuge. Os turistas fazem filas para fazer o teste e é claro que nós também, como bons turistas, aguardamos na fila para colocar a mão lá dentro, que obviamente não se fechou, senão nem estaria escrevendo esse texto! rsrsrsrsrs

Saímos da Bocca já era quase 16h30, voltamos caminhando e passamos pelo Circo Máximo, local que na Roma Antiga era usado para o entretenimento. Hoje em dia restam apenas algumas poucas ruínas e a área descampada é utilizada pelos romanos como uma área de lazer ao ar livre.

Voltamos ao B&B e já era hora de nos prepararmos para viajar para Atenas. Nosso voo sairia no dia seguinte às 06h40, ou seja, seria necessário deixar tudo pronto e acordar bem cedo!

Arrivederci...