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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Cavernas de Postojna e Castelo de Predjama

Cavernas de Postojna
Dia 01/08/2015. Saímos de Ljubljana por volta das 09h rumo à Postojna para visitar as famosas cavernas. Pesquisando descobri que essa atração é uma das principais da Eslovênia e obviamente estaria lotada, então já compramos o ingresso antecipado no site oficial. O ingresso custou 29,90€ por pessoa para visitar as Cavernas de Postojna e o castelo de Predjama. Não foi barato, esperamos para ver se valeria o preço.

Chegamos no local por volta das 10h30. Trocamos o voucher pelos ingressos porque a visita é com hora marcada  e comemos um lanche para esperar pelo nosso horário.

Cavernas de Postojna
A visita é guiada e dura pouco mais de 1h. A expectativa em visitar as cavernas era grande, por conta de tudo que pesquisamos nos guias impressos, blogs e relatos de viagens. Eu sinceramente fico mais receoso quando vamos com expectativa alta para algum lugar, porque o risco de decepção é grande. Não foi o caso de Postojna. O lugar é realmente fantásticos. Logo na entrada você pega um pequeno trem para chegar até a primeira parada. É bem divertido, dá impressão de que as estalactites vão bater na sua cabeça, todo abaixa por reflexo, mas na verdade passa longe de uma pessoa de estatura normal.

Cordeiro no almoço
Quando o trem parou, nós estávamos em uma baita galeria aguardando as orientações do guia (em inglês). Daí em diante o passeio é feito todo à pé, parando em alguns pontos em que o guia explica as formações e tudo mais. O local é todo iluminado e com corrimões para não escorregar, bem preparado para o turismo. Num dado momento da visita o guia apagou as luzes e pudemos perceber o quanto é escuro dentro das cavernas, não dava para ver absolutamente NADA.



Se você decidir visitar a Eslovênia, não deixe de ir para Postojna, realmente vale à pena! 

Terminado o passeio, paramos num restaurante na entrada das cavernas para almoçar. Uma coisa nos chamou muita atenção (e irritou também): haviam muitas, mas muitas abelhas! Impressionante a quantidade de abelhas que vem próximo e até pousam na sua comida. É um pouco incômodo ficar espantando elas, mas na verdade somos nós que invadimos o habitat delas, então conforme-se!

Castelo de Predjama
Devidamente alimentados, pegamos o carro e andamos mais 14km até chegar no Castelo de Predjama. É um castelo diferente, pois é único no mundo incrustado na pedra, inclusive alguns aposentos era justamente nas pedras, como forma de proteção contra ataques. Pegamos um áudio-guia em espanhol e fizemos toda a visita, passando por praticamente todos os cômodos. A visita durou cerca de 1h também. O castelo é bem interessante por dentro e por fora, vale muito a visita! Ao sair, havia umas pessoas exibindo umas corujas. Muito interessante porque elas ficavam no braço dos treinadores, assim como acontece com as águias. Aproveitamos para tirar algumas fotos.

Saímos do castelo por volta das 17:30 rumo ao camping, que era bem próximo, cerca de 10km. Chegamos, montamos a barraca e nos preparamos para a segunda noite de acampamento. Essa não seria uma das melhores, mas na próxima postagem eu explico o motivo!

Cavernas de Postojna

Cavernas de Postojna


Cavernas de Postojna

Cavernas de Postojna


Corujas no Castelo de Predjama

Castelo de Predjama

Visto do Castelo de Predjama

Castelo de Predjama



Corujas no Castelo de Predjama


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Eslovênia: Bled e Ljubljana...

Lago Bled
Por que Eslovênia? Quem vai visitar esse país do Leste Europeu? A primeira vez que ouvimos falar de lá foi numa reportagem do Globo Repórter e nos interessamos bastante. Depois compramos o guia da Lonely Planet sobre o Leste Europeu, que ajudou muito tanto no planejamento quanto na viagem. A nossa amiga Giulia tinha visitado o país pra ir ao casamento de uma amiga e adorou. E por fim, estava no caminho entre a Itália e a Croácia (principal objetivo da viagem). A montagem do roteiro e as boas indicações nos ajudaram muito a decidir ir para a Eslovênia. Valeu à pena! O país é cheio de atrações, as pessoas são ótimas e a comida boa.

Era dia 31/07/2015, décimo primeiro dia da nossa viagem.  Tomamos um belo café da manhã no hotel em Nova Gorica. Devidamente alimentados saímos rumo à Bled. Cerca de 1h45 chegamos no Lago Bled. Estacionei o carro e a Luciane precisava desesperadamente ir ao banheiro. Como tinha que pagar, a gente "abrasileirou", né? Uma moeda = duas pessoas! kkkk


Lago Bled
Depois da aliviada, fomos passear ao redor do Lago Bled. O lugar é lindo. O cenário todo é bem singular: o lago com sua bela cor verde esmeralda, as margens com as árvores e a estrada que rodeia todo o lago, o castelo no topo da colina e bem no meio do lago uma ilhota com uma charmosa igrejinha e sua torre que pode ser vista de longe. Além disso, as pessoas! Os eslovenos frequentam bastante o lugar, pela sua beleza e por ser um dos principais balneários do país. Muitas famílias nadando nas bordas do lado, pessoas fazendo stand-up paddle ou remando nuns barquinhos ou caiaques. Muito legal!

Nós demos uma bela volta, tiramos algumas fotos, paramos para curtir a paisagem, até resolvemos pegar a balsa para chegar até a igrejinha. Um tanto caro, foram 12€ por pessoa, mas é o tipo de coisa que, estando lá, você tem que fazer! O tiozinho vai remando na balsa com uns 12 pessoas e chega na ilhota. Ele dá 40m para que se possa conhecer a ilha e a igreja. Mais do que suficiente, o lugar é minúsculo, apesar de ser encantador.

Ficamos quase 3h por lá. O ambiente é super agradável e o lugar maravilhoso. É daqueles lugares que você precisar conhecer. Aliás, a Eslovênia é uma país muito legal, vale uma visita!


Ljubljana - Gostilna na Gradu
Saímos do Lago Bled rumo à capital Ljubljana. É pertinho, levou 45m para chegar. Fomos direto para a região do Castelo de Ljubljana e como já eram 16h30 estava na hora de almoçar. Há um restaurante dentro das muralhas do castelo, no pátio, que era super recomendado pelo guia da lonely e também no trip advisor: o Gostilna na Gradu (que significa Taberna no Castelo). Eles tem um menu degustação muito bom, com cerca de 7 pratos com 7 vinhos diferentes. Comemos muito bem. Não foi barato, gastamos 150€, mas foi uma ótima experiência com a gastronomia eslovena, com um toque bem contemporâneo.


Pátio do Castelo de Ljubljana
Depois de comer - e levamos um bom tempo fazendo isso - fomos visitar o castelo, que ficava aberto até às 22h, muito legal! Pagamos pelo audio-guia e visitamos quase todas as salas do castelo medieval. Há exposições sobre a história do castelo e da cidade de Ljubljana, além da bela vista da cidade, pelo fato de estar situado numa colina. O pátio do castelo é cheio de bares e restaurante (justamente onde almoçamos) e conforme vai chegando a noite, o lugar vai ficando mais movimentado.

Já era cerca 20h30 quando resolvemos ir para o camping. Seria a primeira de 7 noites seguidas dormindo em camping em lugares diferentes, iria dar trabalho (e deu mesmo! kkk). A ideia era chegar para montar a barraca antes de escurecer, deu tempo. Acampar foi bem divertido, com algumas vicissitudes que vou relatar nos próximos posts, mas no geral foi uma boa experiência, além de ajudar a economizar bem.


Lago Bled
Gõndolas no Lago Bled
Lago Bled
Ljubljana vista do Castelo
Ljubljana vista do Castelo
Torre do Castelo de Ljubljana


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Passando por Verona e chegando na Eslovênia...

Placas em Verona (a Luciane adora essa placas! kkk)
Dia 30/07/2015. Saímos cerca de 09h de Gênova rumo à Verona. Aquele "probleminha" do GPS complicou um pouco para sair da cidade, tanto que nós saímos da cidade, pagamos o pedágio, depois eu peguei uma saída errada e voltamos novamente para Gênova. Tivemos que sair novamente e, aí sim, acertamos o caminho. Era para ser uma viagem de 3h. No fim das contas levamos 4h.

Chegamos em Verona por volta das 13h. A cidade estava lotada, como era de se esperar para uma cidade italiana em pleno verão. Inclusive esse foi um dos motivos que desistimos de passar em outras cidade italianas.

Estátua de Julieta
Estacionamos o carro. Visitamos a Catedral de Verona, passeamos um pouco pela cidade, vendo alguns prédios históricos e praças como a Piazza Brà, Piazza dei Signori, Piazza delle Erbe e Torre dei Lamberti. Chegamos até a Casa di Giulietta, um palácio de origem medieval onde a tradição popular, misturando um pouco de realidade com um pouco de fantasia, acredita-se que foi a residência da famosa protagonista Julieta, do romance Romeu e Julieta de William Shakespeare. Esse lugar sim, estava abarrotado, principalmente a fila para tirar foto com a estátua da Julieta, estátua essa que se tornou símbolo de Verona e que acredita-se que colocando a mão sobre o seu seio direito, traz sorte. Vai saber, né?! 

Não entramos na casa porque a fila era muito grande, tinha muita gente mesmo, então resolvemos passear um pouco pela cidade. Passamos por uma feira livre no meio da praça e comemos algumas frutas.

Ponte Pietra vista do Teatro Romando
Seguimos até a Ponte Pietra, uma bela ponte símbolo da cidade e visitamos também o Teatro Romano, um teatro do séc. I, muito bem conservado e que a cidade utiliza para show e eventos.

Depois de um tempo passeando, paramos para comer alguma coisa e por volta das 17h30 saímos de Verona rumo à Nova Gorica, já em território esloveno. Essa viagem levou pouco mais de 3h. Esse foi um dos dias em que mais ficamos no carro viajando. 

Chegamos na Eslovênia já era quase 21h. Tivemos que parar para perguntar algumas direções, mas conseguimos nos localizar e encontrar o hotel Guest House Šterk. Primeira impressão da Eslovênia: povo simpático, atencioso, receptivo que gosta de atender bem, mesmo não falando inglês tão bem assim! kkk




Verona


Ruas de Verona

Verona

Ponte Pietra em frente ao Teatro Romano


quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Villa Ephrussi, Èze, Mônaco e Gênova...

Dia 29/07/2015. Saímos de Nice pela manhã rumo à Mônaco. Tínhamos duas opções: ir pela auto-estrada e chegar em Mônaco em 35m ou então ir pelas chamadas Corniches (estradas costeiras) e parando em alguns vilarejos e pontos turísticos da região. Obviamente optamos pela segunda opção.

Villa & Jardins Ephrussi - Fontes dançantes
A primeira parada foi na Villa & Jardins Ephrussi de Rothschild na cidade de Saint-Jean-Cap-Ferrat. É um palácio de estilo renascentista construído com uma bela vista para o mar entre 1905 e 1912 pela Baronesa Béatrice Ephrussi de Rothschild. O palácio tem vários jardins diferentes, entre eles o jardim à francesa, em que as fontes "dançam" conforme o som da valsa. O lugar é realmente muito bonito. A entrada não é barata, cerca de 15€ por pessoa, mas vale à pena a visita.


Èze
Saindo do palácio, seguimos para Èze, uma charmosa cidade na colina na Cote d'Azur. Estacionamos logo na entrada (levou um certo tempo porque estava lotado), passamos no escritório de turismo para pegar um mapa e seguimos para dentro do vilarejo. Logo na entrada há o caminho de Nietzsche. O filósofo alemão visitou a região enquanto escrevia "Assim falou Zaratustra" e se inspirou na belíssima paisagem da costa. Entrando no vilarejo, há vários edifícios históricos, bem medieval e muito bem conservado. Ao final, chega-se ao Jardim Exótico. Um jardim de cactos e outras plantas exóticas que fica bem no topo da colina, com uma visão incrível do mar. Paramos um tempo para admirar a paisagem e tirar algumas fotos.

Depois de um tempo de visita, voltamos à entrada do vilarejo e paramos para um almoço rápido. Como estava muito, mas muito quente, apenas uma salada e um quiche lorraine. Tudo leve para não ficar com fome, mas também não sentir aquele sensação de peso que impede de fazer turismo!

Porto de Monte Carlo
Seguimos para Monaco e chegamos lá em menos de 30m. Também não foi fácil achar uma vaga para estacionar, mas conseguimos uma vaguinha na rua, pagando 4€ por 2h.

Passamos pelo túnel Louis II (aquele famoso que faz parte circuito de Fórmula 1). Achei engraçado ter uma placa de 50Km/h na entrada do túnel. Imagina quantas multas o pessoal da F1 não toma por ali, né? kkkk

Visitamos o Casino e o porto de Monte Carlo. Passeamos um pouco - o que foi um certo sacrifício por conta do calor escaldante - entramos no Casino só por conta do ar-condicionado e tiramos algumas fotos. Mônaco é um lugar absurdamente caro, mesmo para os padrões europeus. Por conta do calor, uma boa pedida seria um sorvete e uma água, mas não seria uma boa pedida pagar muito caro por isso. A Luciane deu a ideia de encontrar um McDonalds. Nós encontramos e foi o lugar mais barato para se tomar um sorvete e uma água por lá. Mesmo assim gastamos uns 5€.

Seguimos viagem para a Itália. O destino seria Gênova. A viagem levou cerca de 2h. Nos perdemos um pouco na entrada da cidade até chegar no hotel, mas nos encontramos, nos acomodamos e saímos para conhecer a cidade. Gênova é uma cidade portuária e como ficamos relativamente perto do porto, num primeiro momento achei a cidade bem feia. Como era hora do jantar, fomos comer no Eataly. Ótima ideia! O ambiente era bem agradável e a comida muito boa. Coincidentemente, bem ao nosso lado sentou uma família brasileira: um casal com duas filhas pequenas. Ele é funcionário do governo brasileiro e está na França fazendo doutorado. Ela largou tudo para ir com ele. Coragem largar com duas crianças pequenas, né? Achei legal! Eles estavam de férias fazendo um tour pela Itália. O jantar foi agradável, a conversa fluiu bem e só saímos de lá quando as luzes já estavam se apagando (quase enxotados! kkkk). 

Depois de sair do Eataly resolvemos dar uma volta ali por perto. Foi bom porque amenizou a minha primeira impressão de cidade feia. Apesar de ser perto do porto, parece que foi revitalizado, com muitos bares, restaurantes, lojinhas, enfim, um ambiente bem agradável.

Voltamos ao hotel por volta das 23h30 ou mais até, não lembro exatamente. Depois de um belo banho, fomos dormir para encarar o dia seguinte rumo à Eslovênia.

Villa & Jardins Ephrussi
Villa & Jardins Ephrussi
Villa & Jardins Ephrussi
Èze
Casino de Monte Carlo

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Moustiers-Sainte-Marie, Gorges Du Verdon e Nice...

Campos de girassóis no Sul da França
Dia 28/07/2015. Estávamos no sul da França? Por que? Para ver os campos de lavanda. A ideia era aproveitar que nós iríamos para a Europa no verão e próximo ao período de colheita da lavanda e visitar os campos, que era desejo antigo da Luciane.

Eu pesquisei bastante, mas não o suficiente. O fato é que as lavandas ficam floridas apenas 10 dias no ano e eu não consegui descobrir a data exata. Chegamos lá 3 dias depois da colheita. Foi triste! Nós alteramos boa parte do roteiro por conta dos campos de lavandas e não vê-los foi realmente decepcionante. Nós até vimos, mas sem as flores, o que não tem graça nenhuma. Se tivermos destacar algo que realmente deu errado nessa viagem, com certeza foi isso! Eu prometi à Luciane que iremos fazer uma viagem direto para o Sul da França, na data exata e ficar uma semana inteira só vendos as lavandas. Eu fiquei muito chateado por ela, porque eu iria curtir os campos, mas o sonho de vê-los era dela.

Bem, mas daria para ficar lamentando o resto do dia. Nós saímos de Manosque, passando pelo Plateau de Valensole (onde teriam as lavandas), passamos por lindos campos de girassóis e chegamos em Moustiers-Sainte-Marie. Um vilarejo muito bonito situado entre as rochas com um rio que passa no meio. Medieval, pequeno, exótico e muito agradável. Lá está a Chapelle Notre-Dame de Beauvoir, uma capela do século XII sobre as ruínas de um templo mariano construído no século V. Para chegar lá, sobe-se 262 degraus, mas a vista é recompensadora.
Suco natural de Pêssego + frutas lindas

Depois de descer da capela, paramos para tomar um suco. É engraçado como na Europa eles tem frutas lindas nas vendinhas, mas quase não fazem suco. Nos restaurantes só se acha suco industrializado. Sucos naturais apenas em vendinhas como essa que paramos, que era só de suco, mas também não são tão comuns. Estranho, acho que é falta de costume mesmo, porque com tantas frutas lindas, me parece meio natural fazer sucos, mas eles não fazem! kkk

Passeamos um pouco pela cidade e encontramos uma feirinhas de artesanatos e comidas locais. Muitas linguiças diferentes, doces em compotas e todo tipo de cosméticos feito das lavandas. Compramos até um pouco da flor em si, para colocar em saquinhos e deixar ns roupas. Aliás, ainda não fizemos isso, a embalagem está guardada exatamente como trouxemos.

Gorges Du Verdon
Saindo de Moustiers-Sainte-Marie, seguimos para os Gorges Du Verdon. O Verdon é um rio proveniente do degelo dos Alpes, e isso o deixa com um cor azul turquesa, impressionantemente lindo. Em sua volta há as montanhas de calcário que formam os desfiladeiros. O contraste entre o árido das montanhas e o azul maravilhoso da água é que deixa a paisagem estonteante e imperdível para quem visita a região da Provence.

Paramos em alguns pontos mais altos para tirar fotos e também - quando a estrada fica próxima ao rio - paramos para descansar nas pedras, molhar os pés e admirar a paisagem.

Seguindo viagem, era hora de parar para almoçar. Passamos por uma cidade minúscula - nem lembro o nome agora. Estava muito quente, então a ideia era comer algo leve. No entanto, se os dois comessem salada, logo ficaríamos com fome. Pedimos então uma salada e uma pizza. Sério, eu nunca imaginei que comeria uma pizza tão boa na França. Sem forçar muito, foi uma das melhores que comi na vida. A massa era crocante e o queijo maravilhoso, estava realmente muito bom. A salada da Luciane era gigante, serviu perfeitamente como uma refeição.

Depois de comer, seguimos viagem para Nice. A chegada foi meio confusa. Primeiro porque como já estávamos no litoral, o movimento na cidade era intenso. Segundo, que como nós paramos relativamente próximo à praia, mas já no centro, foi difícil achar o hotel e uma vaga. No fim paramos num estacionamento, que nos custou cerca de 15€ o pernoite.

Nice
Depois de já acomodados, saímos para conhecer a cidade. Era por volta das 19h30, mas o sol ainda estava "bombando". Passeamos um pouco pelo centro, que tem um parque muito agradável, onde haviam muitas famílias e as crianças se divertindo nos brinquedos e, principalmente, numa parte aberta onde haviam umas fontes que esguichavam água do chão (foto ao lado). Ah, aquilo para criançada era incrível.

Por conta da grande influência italiana no sul da França, a cidade já tinha uma "cara" italiana: muitas estátuas, fontes e calçadões.

Comendo os Moules
Demos uma bela volta pelo Promenade des Anglais, que nada mais é que o calçadão à beira da praia. Ele é enorme e super organizado. O passeio foi bem agradável. Aproveitamos para ver o pôr-do-sol no mar e tirar algumas fotos.

Já eram 23h, mas como Nice é uma cidade praiana, as pessoas ficam até tarde na rua, a cidade estava cheia. Resolvemos jantar. A nossa amiga Danielle nos havia indicado comer os moules-frites. Que são mexilhões cozidos no vapor e servidos com algum molho e acompanhado da batata frita. Eu não sou fã de frutos do mar, até pelo fato de ter alergia à camarão e lagosta, sempre fico receoso. Mas nesse caso, eu adorei! Estava muito gostoso. A Luciane até gostou, mas impressionantemente eu gostei muito mais que ela.

Depois de jantar, caminhamos até o hotel, tomamos um belo banho e fomos dormir para descansar para o outro dia.


Moustiers-Sainte-Marie
Moustiers-Sainte-Marie
Moustiers-Sainte-Marie
Gorges Du Verdon
Gorges Du Verdon 
Nice: isso é pintura na parede!
Nice