Diário de Viagens do Casal Müller: Nîmes, Pont du Gard e Abadia de Sénanque...

Arène de Nîmes

Dia 27/07/2015. Saímos de Lyon ruma à Nîmes. Chegamos lá por volta das 11h, estacionamos e fomos visitar a Arène de Nîmes, um anfiteatro romano de 27 a.C. muito parecido com o Coliseu, porém menor e bem mais conservado. O passeio foi interessante porque como tinha áudio-guia conseguimos ter uma boa noção da história e da importância da Arena. O decepcionante foi ao entrar na Arena eles estavam desmontando uma estrutura de algum show que havia tido, então tinha palco, ferragens, pessoas trabalhando, enfim, acaba tirando um pouco da originalidade e não dá para ter muita noção de como ele é no seu estado original.

Quando compramos o ingresso da Arena, compramos junto um que dava direito à Maison Carree. É um templo muito bem conservado, mas o interior é apenas um vídeo explicando sobre a história romana na cidade. A moça que nos vendeu o ingresso até perguntou se tínhamos certeza que queríamos comprar a Maison Carree. Na hora eu não devo ter entendido bem e acabamos comprando. No fim a gente desistiu de ver o videozinho.

Comemos um kebab para poder seguir viagem para a Pont du Gard. A ponte é bem perto de Nîmes, levou uns 40m para chegar. O estacionamento + entrada foi um pouco caro, cerca de 18€, mas valeu a pena.

Pont du Gard

A Pont du Gard é uma ponte que fazia parte de antigos aquedutos romanos, construída para atravessar o rio. Ele é animal, muito grande e extremamente bem conservada e arquitetonicamente muito bonita. Haviam muitas pessoas nadando e andando de caiaque no rio Gard, que passa por debaixo do aqueduto. Passamos um tempo lá, tiramos umas fotos, subimos na ponte, foi muito divertido.

Saimos da Pont du Gard por volta das 16h30 rumo à Abadia de Sénanque. Levamos cerca de 1h30 para chegar. A Abadia é um local isolado, onde os monges cultivam campos de lavanda. Na verdade a visita foi justamente por conta da lavanda e não da abadia em si. Apesar da dificuldade para chegar pelo fato de ser isolada, valeu à pena visitar. Até porque, seriam as únicas lavandas que veríamos na viagem - no próximo post eu explico porque.

Abadia de Sénanque

Saindo da abadia, a ideia era visitar um outro local de lavandas, mas a gente se perdeu um pouco nas estradinhas e achou melhor seguir para Manosque, que era a cidade que iríamos apenas dormir. Não tem nada para fazer por lá, mas serviu de base porque ficava bem no meio do caminho dos campos de lavanda.

Chegamos no hotel Le Relais Fasthôtel. Hotel simpático, com um restaurante onde pudemos jantar. Eu tinha que pegar as malas no porta-malas do carro, só que quando eu fui abrir, o botão havia quebrado. Era só ó sétimo dia de viagem, ainda tinham mais 17 dias e eu não conseguiria arrumar o porta-malas. Aí, foi o resto da viagem toda colocando e tirando as malas pelo banco de trás. Faz parte, nem tudo é pefeito! Aliás, é justamente o fato de não ser perfeito que torna a viagens divertidas! Às vezes meio estressante, mas no geral bem divertidas!