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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Paris: o essencial da cidade...

Torre Eiffel
Quando se programa uma viagem, existe uma grande questão a ser solucionada: o que visitar nos dias em que você passará lá?

Claro que sempre vai depender do tempo que você tem, prioridades, gostos, estilo, disposição e claro, orçamento. Porém, sempre há o essencial das cidades que você precisa conhecer, senão é quase como se não tivesse ido lá. 

Obviamente estou falando da primeira visita à um local, que sinceramente não é nela que você irá conhecer de fato a cidade. Para isso você precisa "desencanar" dos principais pontos turísticos, andar pela cidade e ir conhecendo sem pressa e sem preocupações. Como eu ainda não estou nessa fase, pois não voltei à nenhum dos locais que visitei (ainda...), vou escrever algumas dicas sobre o que eu considero essencial dos lugares que passei. Outras pessoas terão opiniões diferentes, o que é ótimo! Assim, uma dica valiosa é: leia muito sobre o local onde você vai visitar!!! Se quiser começar por aqui, ficarei honrado em poder ajudar.

A primeira cidade que quero falar é de Paris. A Cidade Luz é cheia de atrações, cheia de locais para conhecer, alguns mais badalados, outros menos, mas facilmente você poderia passar um mês todo conhecendo a capital francesa. Eu passei 6 dias e conheci bastante coisa, mas há quem passe menos e consegue conhecer muita coisa.
Notre-Dame de Paris

Se você tiver apenas um dia em Paris, aconselho acorde cedo e visite pela manhã a Torre Eiffel. À tarde, vá ao Arco do Triunfo, desça a Avenue des Champs-Élysées e chegue ao Museu do Louvre, passando pela Praça da Concórdia e Jardins de Tuleries. O segredo do Louvre é escolher o que se deseja conhecer nele, pois é enorme e não dá para ver tudo.

Para um segundo dia, pela manhã vá ao centro de Paris, onde você poderá visitar Catedral de Notre Dame, Saint-Chapelle, a Conciergerie e a Pont Neuf, tudo bem pertinho. À tarde, vá ao Museu d'Orsay e no fim do dia, se for verão,  vá ainda à um dos bairros mais boêmio de Paris: Montmartre. Passe um bom tempo lá apreciando os artistas de rua pintando, desenhando, cantando, etc... Suba às escadas e vá até a Basílica do Sacre Coeur. No finalzinho da noite, visite o Moulin Rouge, mas só para não dizer que não foi. Se você quiser, poderá trocar a visita de Montmartre por um espetáculo com jantar no Moulin Rouge, mas é caro e eu acho que não vale à pena.

Montmartre
Se você não tiver tanta disposição e tiver mais tempo, poderá reservar a visita à Montmartre para um outro dia, mas não deixe de visitá-lo, é um dos locais mais fascinantes de Paris.

Para um terceiro dia, se for o último em Paris, não fique na cidade, dedique o dia todo à visitar o Palácio de Versalhes. São 40m de trem e um dos lugares mais fantásticos que visitei na Europa. Se tiver disponibilidade e quiser deixar Versalhes para o quarto dia, ótimo! 

Ficando em Paris, visite o Centro Georges Pompidou pela manhã. À tarde, visite os Jardins de Luxemburgo. Ao fim do dia, se desejar, poderá fazer um cruzeiro pelo Rio Sena finalizando com um belo jantar. Esse passeio é aconselhável para viajantes que não tenham muitas restrições orçamentárias (não era o meu caso, por isso não fiz!). Em média - pelo que pesquisei - custa entre 120 à 150 euros para o casal com duração de 1h30, incluindo o jantar. Há opções de fazer o cruzeiro pela manhã também, mas eu acho mais romântico fazê-lo à noite, você decide!

Uma boa pedida em Paris é achar uma Brasserie agradável no cair da tarde, sentar nas cadeiras que ficam na calçada e tomar um belo café, apreciando o movimento e, se você tiver sorte e for uma pessoa simpática, poderá conhecer pessoas e trocar experiências. Os franceses adoram esse programa.

Há muito mais coisas que você pode fazer em Paris, mas eu creio que essas atrações são as essenciais. No entanto, siga o conselho: leia muito! Espero ter ajudado.

À bientôt...

Roma: Castelo de Santo Ângelo...



O terceiro dia em Roma, foi o primeiro que pegamos chuva em nossa viagem. Já fazia 13 dias que estávamos viajando num ritmo aceleradíssimo e como o tempo estava horrível quando acordamos, decidimos dormir um pouco mais e visitar apenas o Castelo de Santo Ângelo.

Levantamos da cama por volta das 12h30, almoçamos e pegamos o ônibus rumo ao castelo. Chegamos lá umas 15h30, compramos o ingresso que custava 5 euros por pessoa. O castelo tem uma formato bem interessante, para quem assistiu o filme Anjos de Demônios, vai se lembrar que - segundo a história - há uma ligação entre o castelo e o Vaticano. Obviamente essa ligação não deve existir, mas vai saber, né?

Bem, ficamos no castelo mais ou menos umas 2h apreciando sua arquitetura, algumas esculturas, uma exposição que havia lá e um filminho sobre a história de alguns artistas italianos. No piso mais alto há um café que dá uma visão bem legal de Roma. Paramos, tomamos um café com uns biscoitinhos e apreciamos a paisagem.

Como disse, o tempo estava feio, chovendo. Então, depois do término da visita, por volta das 17h30, voltamos ao B&B, tomamos um bom banho e saímos para jantar.

Dessa vez jantamos num restaurante muito bom. Comemos uma massa e tomamos um bom vinho para coroar mais um dia da nossa Eurotrip. O restaurante era pequeno e próximo à estação Termini. O garçom adorava o Brasil, conversamos bastante com ele, o atendimento foi ótimo!

Se você estiver um dia por lá, é uma ótima dica para um bom jantar: La Famiglia Ristorante, situado na Via Gaeta, 66 - bem próximo à estação Termini. Gastamos 60 euros para o casal e valeu muito à pena.





quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Roma e o Vaticano...


O segundo dia em Roma foi dedicado exclusivamente aos Museus do Vaticano e à Basílica de São Pedro.



Chegamos lá por volta das 11h30 e estava lotado, a fila era imensa e dava volta na Praça São Pedro. Resolvemos entrar na fila e aguardar. Passado algum tempo, veio um rapaz de uma companhia que faz passeios guiados pelos museus e ofereceu o passeio. Não era barato, custava 50 euros por pessoa, mas pela fila imensa que estava resolvemos aceitar. Saímos da fila e seguimos o rapaz até um local onde ele nos deu uma identificação e um aparelho no qual iríamos usar para escutar o guia - apressados pois já estava para iniciar a tour. 

O tour se iniciou pelos museus e terminaria na Basílica de São Pedro. Os Museus do Vaticano são incríveis e são muitos. O tour guiado compensa, pois o guia vai explicando alguns detalhes que sozinho não saberíamos. Lá dentro também estava muito cheio, mas é sempre assim, não espere encontrar o Vaticano vazio!



Passamos por vários museus, vimos esculturas, quadros, tapetes, afrescos de paredes e de tetos e muitas outras obras de arte. Num dado momento chegamos às obras de Rafael, o mestre renascentista, com obras fantásticas. Eu gosto muito de "A Escola de Atenas" e "A Transfiguração".



Por fim chegamos à Capela Sistina, um lugar realmente incrível, onde pode-se passar horas apenas admirando e "viajando" na beleza das pinturas do gênio Michelangelo. Sentamos lá e fizemos isso, não por horas, mas por bons minutos.



Passamos quase 4h visitando os museus e depois fomos à Basílica de São Pedro. O intuito fundamental era ver a escultura Pietá de Michelangelo. A basílica é legal, principalmente a cúpula proeminente com 42m de diâmetro e 132m de altura.


Saímos da Basílica era quase 17h, aproveitamos para tomar um belo sorvete e voltar ao B&B.  À noite comemos uns Kebabs e dormimos tranquilos para encarar o outro dia na histórica Roma.



terça-feira, 28 de agosto de 2012

Roma: Coliseu, Palatino, Fórum Romano, Museus Capitolinos...

No primeiro dia em Roma nós fomos visitar o Coliseu, um dos pontos turísticos indispensáveis numa visita à cidade. Pegamos o metro, que em Roma tem apenas 2 linhas e pode ser comparado às linhas de trem da CPTM em São Paulo, ou seja, não é tão bom.

Chegamos lá por volta de meio-dia e entramos na fila. Não estava muito grande, aguardamos mais ou menos 30m até entrar. Na fila veio um senhor vendendo uns porta-copos e eu comprei. Ao entrar, pegamos um áudio-guia - estava em espanhol, mas ajudou muito a entender detalhes importantes, eu recomendo!

Lá dentro é incrível, passamos 1h30 visitando e ouvindo as explicações do guia. É interessante saber o quão importante era o Coliseu para o Império Romano: através dele o Império mantinha o povo entretido para que esquecessem dos problemas, parte da famosa política do pão e circo.

Após sair do Coliseu, fomos visitar o Palatino e Fórum Romano. O primeiro, uma das sete colinas de Roma, está entre o Fórum Romano e o Circo Máximo. É um museu a céu aberto com muitas ruínas de palácios importantes outrora ali localizados, como o de César Augusto. O segundo - muitas ruínas de templos, casas de banho, lojas, praças de mercado - era o principal centro comercial do Império e onde as pessoas se encontravam para a vida em comunidade. Neles passamos cerca de 04h30m. É isso mesmo! Tem muitas ruínas para visitar e ver, há museus com exposições e você pode entrar nos templos que ainda estão em pé. Compramos um livro que explicava tudo e fomos parando e lendo para entender cada parte.

No Fórum Romano encontramos um grupo de turistas argentinos com um guia. Mas o guia falava um espanhol tão esquisito que logo desconfiamos. Adivinha? Era brasileiro, carioca! Ouvimos um pouco da "explicação" dele e logo seguimos nosso caminho.

Quando terminamos o Fórum, já era quase 06h30, mas ainda deu para visitar os Museus Capitolinos. Encontramos um casal brasileiro e fomos com eles, muito divertido! Nem sabíamos da existência desse complexo de museus, mas como estava no caminho, entramos. Valeu muito à pena. Neles está contida uma vasta coleção de arte de suma importância, como a Loba Romana (foto ao lado), clássica escultura da fundação de Roma.

Piazza del Campidoglio que fica bem no meio do complexo de museus, foi projetada por nada mais nada menos que Michelangelo e nela fica a sede da prefeitura da cidade.


Desfile de ferraris
Depois de visitar os museus, voltamos andando sentido Coliseu para pegar novamente o metro. No meio do caminho vi uma cena rara: inúmeras ferraris passaram pela avenida parecendo um desfile. Só em Roma mesmo!

Pegamos o metro mais ou menos às 21h e o casal que conhecemos foi conosco, pois estavam hospedados perto. Aproveitamos para jantar juntos. O jantar foi ruim, porque o local que escolhemos não era bom, o atendente mal educado, a comida razoável, o suco sem gelo (e não havia gelo para colocar) e não tinham queijo ralado para que eu colocasse no macarrão. Infelizmente eu não me lembro o nome do local para avisá-los, mas dou um conselho: antes de decidir onde fazer sua refeição em Roma, analise bem o local, principalmente se estiver no centro da cidade, como era o nosso caso.

Voltamos ao B&B e fomos dormir mais de 01h. Esse dia aproveitamos para ligar para as mães, já que fazia um bom tempo que não falávamos com elas.












sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Roma: chegando na capital italiana...

Saímos de Amsterdã era quase noite e chegamos tarde em Roma, cerca de 22h30. Logo que desembarcamos notamos que a Itália não é tão organizada quanto seus vizinhos europeus. Estávamos esperando passar pela imigração para no mínimo carimbar o passaporte, certo? Errado! Quando demos conta já estávamos no saguão, quase fora do aeroporto. Assim ficamos sem o carimbo italiano.

Bem, fomos comprar o passe de trem, mas acabamos usando um serviço de van coletivo: por 20 euros (o casal) a van te leva exatamente onde você precisa ir, mas terá que compartilhar com as outras pessoas. Se for o primeiro a ser deixado, ótimo! Caso seja o último, vai levar mais tempo. Advinha? Nós fomos os últimos!

Mas a viagem foi legal, na van havia um casal que a mulher é brasileira e o cara alemão. Eles acabavam de ficar noivos e iriam se casar logo. Ela contou coisas inusitadas sobre o choque cultural entre eles e as respectivas famílias. Um detalhe engraçado que me lembro, é que na Alemanha eles usam a aliança sempre na mão direita e para ele seria esquisito ter que usar na mão esquerda quando casasse. O que achei mais complicado é que ele não fala português e eles se comunicavam basicamente em inglês. Apesar de você ser fluente numa língua que não é a sua, não são todos os sentimentos que se consegue expressar e isso num casamento pode se tornar um problema.

Em Roma nós reservamos um B&B ( Bed and Breakfast ): é uma casa com vários quartos que você utiliza basicamente para dormir e tomar café da manhã. A localização era péssima. Comprei próximo à estão Termini, bem no centro e principal estação de trem de Roma. Foi mais ou menos como se hospedar na Praça de Sé, mas um pouco mais desorganizado. Chegamos lá mais de meia-noite. O motorista da van era muito estúpido, assim como a maioria dos italianos que conversamos em Roma, mas eu não os condeno, é o jeito deles, nós que não estamos acostumados.

A porta do B&B é essa de madeira da foto ao lado. Pouco atraente, não?! O quarto em si não era ruim. Não tinha nenhum luxo, mas havia um banheiro só para nós. Pequeno, mas era só nosso! Na recepção foi engraçado porque os donos eram chineses e eu entendia bem mal o inglês da moça. Precisava pagar uma taxa lá e eu demorei muito tempo para entender, mas paguei. 

O mais engraçado foi eu tentando me conectar na rede wireless. A moça que falava inglês foi embora e o irmão dela, que havia chegado da China há pouco tempo, é que passaria a noite lá. Bem, ele não falava inglês e eu não conseguia conectar na rede de jeito nenhum. Aí eu tive uma "ótima" ideia: ver como estava configurado no computador da recepção e deixar igual no meu notebook. Qual foi a minha surpresa? Estava tudo em chinês.

Depois de um bom tempo e muitas risadas com o chinês, eu consegui configurar. Ressaltando que quase toda a minha conversa com o chinês foi através do Google Translate. 

Nessa brincadeira eu fui dormir umas 3h da manhã e no outro dia precisaria acordar cedo para aproveitar a capital italiana. Mas como diz o "velho deitado": quem está na chuva é para se molhar!!!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Amsterdã: Anne Frank House...

Nosso segundo dia em Amsterdã foi mais tranquilo, até porque já tínhamos conhecido quase todos os pontos turísticos no dia anterior. Logo cedo nós fomos à Casa de Anne Frank, um dos lugares indispensáveis em uma visita à capital holandesa.

Waffles com sorvete no Café da Manhã

Antes disso porém, paramos para tomar um café da manhã: suco de laranja (até que enfim natural) e deliciosos waffles com sorvete.


Pegamos um ônibus perto do hostel. O transporte público de Amsterdã é muito bom. Por motivos óbvios não tem metrô  (mais de 3000 canais), mas os ônibus e os tram - uma espécie de bonde como os que haviam em São Paulo em décadas passadas - são ótimos.

Tanto nos ônibus como nos tram, não há cobradores. Quase todos já tem passes, mas se você precisar pagar é o próprio motorista que cobra. Logo que você entra para pagar a passagem, o motorista pergunta até onde vai, pois o preço muda de acordo com a distância - o que acho absolutamente justo, mas o passageiro tem que ser honesto. Dá para implementar no Brasil? Acho que não hein...

Tram: espécie de bonde holandês

Os ônibus são modernos, com painéis que mostram as 4 próximas paradas e qual o horário que chegará em cada uma delas. Nos pontos turísticos principais, o motorista avisa através do microfone. Para nós, foi fácil!


Chegando à Casa de Anne Frank a fila estava grande. Na verdade a fila sempre fica grande, pois como o local é pequeno, só podem entrar umas 10 pessoas por vez. Esperamos mais ou menos 1h, mas todo o tempo valeu à pena.

Para que leu o livro O Diário de Anne Frank a experiência é ainda mais impactante. Anne, sua família e mais outras duas famílias ficaram escondidos nesse local durante os anos da Segunda Guerra para fugirem da perseguição aos judeus que se espalhou até a Holanda. A casa é apertadinha, a vida era difícil e tensa por medo de serem encontrados. Durante esse período ela escrevia em seu diário a rotina complicada que ali passavam. Infelizmente eles foram denunciados e capturados pouco tempo antes de acabar a Guerra. Anne morreu no campo de concentração vítima de uma doença. Seu pai sobreviveu e publicou os diários dela. O livro é um clássico e um dos mais vendidos na história da literatura.

A visita é emocionante e para mim parece que foi mais impactante ainda, por ter ligações sanguíneas muito fortes com meus ancestrais alemães. Durante toda a visita pensei muito sobre o nazismo e o horror do holocausto. Quando terminou, lá estava eu na lojinha de souvenirs chorando feito uma criança (e me emociono mesmo agora que estou escrevendo e relembrando).

De todos os locais que visitei na Europa, com certeza a Casa de Anne Frank foi a mais impactante para mim.

Depois de sair de lá, fomos ao centro histórico de Amsterdã, pois só havíamos visitado na noite anterior. Muita gente, artistas de rua, lojas, restaurantes... Aproveitamos para fazer umas comprinhas e voltar ao hostel para nos prepararmos para embarcar à Roma.




terça-feira, 21 de agosto de 2012

Amsterdã: uma noite de Red Light District...

Depois de um dia bem intenso, voltamos ao hostel para tomar um banho e nos preparar para a noite de Amsterdã. Se você leu as outras postagens, você deve estar se perguntando porque nas outras cidades nós não saímos à noite e logo em Amsterdã iríamos sair.

Dois motivos nos levaram à sair à noite na capital holandesa: primeiro, porque tínhamos pouco tempo na cidade e precisávamos aproveitar ao máximo; segundo, queríamos conhecer o Red Light District e teria que ser à noite. Na verdade a Luciane não fazia muita questão de conhecer, mas não dá para ir à Amsterdã sem passar por lá.

Ao sair do hostel nós fomos conhecer o Ice Bar Amsterdã. Um bar todo feito de gelo, que logo ao entrar você coloca um baita casaco de esquimó para não congelar nos 30º negativos lá dentro. É muito legal! Os bancos, as mesas, as paredes, é tudo de gelo. Lá dentro eles servem um bebida à base de vodka para esquentar. Depois de um tempo, rola um filminho em 4D. No filme há uma hora que tem um tempestade de neve muito forte e o ambiente esfria mais ainda. Nós tivemos a "ótima" ideia de sentar bem no primeiro banco, o que piorou e muito a sensação, visto que os flocos de neve artificiais vinham de uma saída bem abaixo do telão.

Saindo do Ice Bar, passamos numa lojinha para comprar alguns souvenirs e caminhamos à Red Ligh District. O Red Light é boêmio, cheio de bares e casas de shows, mas o que mais chama à atenção são as vielas onde ficam as prostitutas - todas legalizadas visto que a prostituição na Holanda é um profissão legal. As vielas são cheias de quartos em que as paredes são de vidro funcionando como uma vitrine. As mulheres ficam expostas e quando o cliente entra elas fecham a cortina e apagam a luz neon vermelha (daí o nome de Red Light).

Bem, neste ponto você já entendeu porque a Luciane não fazia a menor questão de conhecer o lugar né? Mas foi só uma passada para ver como era. O impressionante é que o local é seguro, civilizado, cheio de policiais vigiando para ver se ninguém fotografa - fotos são proibidas.

Saindo de lá, passamos pela Praça Dam que fica bem no centro histórico de Amsterdã. Nela está situado o Dam, um obelisco de mármore de 22 metros de altura feito em homenagem aos soldados mortos durante a Segunda Guerra Mundial. Também localiza-se lá o  Koninklijk Paleis (Palácio Real) e o Madame Tussauds (franquia do Museu de Cera).

Tiramos algumas fotos, passamos pelos lugares, mas não entramos em nada, visto que já era quase 23h. A vantagem de grande parte das cidades europeias, sobretudo Amsterdã, é que você pode caminhar este horário pela cidade sem grandes preocupações. Foi o que fizemos durante um bom tempo, voltando ao hostel à pé. Caminhamos bastante conhecendo os lugares, a vida noturna e a arquitetura da cidade que também é super interessante.