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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Amsterdã: Anne Frank House...

Nosso segundo dia em Amsterdã foi mais tranquilo, até porque já tínhamos conhecido quase todos os pontos turísticos no dia anterior. Logo cedo nós fomos à Casa de Anne Frank, um dos lugares indispensáveis em uma visita à capital holandesa.

Waffles com sorvete no Café da Manhã

Antes disso porém, paramos para tomar um café da manhã: suco de laranja (até que enfim natural) e deliciosos waffles com sorvete.


Pegamos um ônibus perto do hostel. O transporte público de Amsterdã é muito bom. Por motivos óbvios não tem metrô  (mais de 3000 canais), mas os ônibus e os tram - uma espécie de bonde como os que haviam em São Paulo em décadas passadas - são ótimos.

Tanto nos ônibus como nos tram, não há cobradores. Quase todos já tem passes, mas se você precisar pagar é o próprio motorista que cobra. Logo que você entra para pagar a passagem, o motorista pergunta até onde vai, pois o preço muda de acordo com a distância - o que acho absolutamente justo, mas o passageiro tem que ser honesto. Dá para implementar no Brasil? Acho que não hein...

Tram: espécie de bonde holandês

Os ônibus são modernos, com painéis que mostram as 4 próximas paradas e qual o horário que chegará em cada uma delas. Nos pontos turísticos principais, o motorista avisa através do microfone. Para nós, foi fácil!


Chegando à Casa de Anne Frank a fila estava grande. Na verdade a fila sempre fica grande, pois como o local é pequeno, só podem entrar umas 10 pessoas por vez. Esperamos mais ou menos 1h, mas todo o tempo valeu à pena.

Para que leu o livro O Diário de Anne Frank a experiência é ainda mais impactante. Anne, sua família e mais outras duas famílias ficaram escondidos nesse local durante os anos da Segunda Guerra para fugirem da perseguição aos judeus que se espalhou até a Holanda. A casa é apertadinha, a vida era difícil e tensa por medo de serem encontrados. Durante esse período ela escrevia em seu diário a rotina complicada que ali passavam. Infelizmente eles foram denunciados e capturados pouco tempo antes de acabar a Guerra. Anne morreu no campo de concentração vítima de uma doença. Seu pai sobreviveu e publicou os diários dela. O livro é um clássico e um dos mais vendidos na história da literatura.

A visita é emocionante e para mim parece que foi mais impactante ainda, por ter ligações sanguíneas muito fortes com meus ancestrais alemães. Durante toda a visita pensei muito sobre o nazismo e o horror do holocausto. Quando terminou, lá estava eu na lojinha de souvenirs chorando feito uma criança (e me emociono mesmo agora que estou escrevendo e relembrando).

De todos os locais que visitei na Europa, com certeza a Casa de Anne Frank foi a mais impactante para mim.

Depois de sair de lá, fomos ao centro histórico de Amsterdã, pois só havíamos visitado na noite anterior. Muita gente, artistas de rua, lojas, restaurantes... Aproveitamos para fazer umas comprinhas e voltar ao hostel para nos prepararmos para embarcar à Roma.




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